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Em alusão ao abordado na semana passada, por mim, aqui, parece que também repousa sob este que vos escreve a dita falta de repertório, tal qual ocorre com o nosso treinador. Vejam que pensei em iniciar falando acerca da minha relação com a cidade de Novo Hamburgo, onde residi por mais de 15 anos e que mesmo isso não mudou minha leitura do jogo e do resultado, afinal, detesto o time local. Mas, obviamente, ninguém vem aqui para saber de interesses pessoais meus, principalmente quando não dizem respeito objetivamente ao Sport Club Internacional.

Dito isso, já vou justificando eventual abordagem reiterada ao tema corriqueiro que vem sendo abordado por aqui: Odair Hellmann. Antes, todavia, permitirei apontar algumas coisas sobre o jogo da última quarta-feira.

Nossos laterais vêm brincando com a paciência do torcedor já faz tempos, é verdade, mas neste último jogo ultrapassaram todos os limites. É inadmissível jogar com dois a menos. No tocante ao Iago, já deveria ter ido para o banco há muito tempo. Marca mal, não sabe fazer cobertura, perde quase todas as disputas de bola e cruzamento, bom, essa é uma palavra que não passa nem perto do seu vocabulário. Como ter um lateral que não sabe fazer um cruzamento? Quanto ao Zeca, primeiro creio que ele definitivamente não gosta de jogar pela direita e isso acaba trazendo influência. Segundo que ele também marca muito mal e dificilmente vá melhorar nesse quesito, a esta altura da vida profissional. Mas nosso treinador parece fazer vistas grossas quanto a questão das laterais.

Não obstante a isso, novamente Rafael Sobis saiu dando entrevista azeda, o que me leva a crer que ele está de centroavante quando não gostaria de estar. Ademais, e tenho a impressão desde que começou o campeonato regional, o time do Inter nitidamente não está fim do Gauchão. Tanto que neste último jogo os jogadores entraram dispersos, com ritmo de treino e o gol tomado, de bola parada, é de concurso. Não quero crer que um zagueiro como Rodrigo Moledo não interceptaria o cruzamento em condições normais de temperatura, pressão e … vontade.

Falta de vontade é o que resume o Internacional na última partida e em todo o campeonato gaúcho até aqui. Não vamos nos iludir. No primeiro jogo, na casa do adversário, fizemos força para empatar e conseguimos dois gols de vantagem. Imagina se quisesse vencer…

Por fim, para não deixar transparecer que o repertório apareceu do nada em minha mente, nosso treinador que além de não demonstrar muitas perspectivas de atualização tática do time, ainda pareceu um professor pardal com aquelas substituições, dispondo quatro atacantes em campo e impondo o medo natural no torcedor, do NH achar um gol e levar o jogo para os pênaltis. Pior é que se tivesse acontecido nada mudaria, por isso, nem dava para dar uma de “torcedor do diabo”.

Não consigo ver futuro amplo do jeito que as coisas estão. Que eu morda e bem a minha língua, mas a verdade é que, salvo raríssimas exceções, o cara ao final dos jogos do Inter não consegue guardar qualquer outro tipo de sentimento que não de raiva, por ter perdido aqueles cem minutos úteis de vida a fazer algo mais produtivo. Que coisa!

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