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Já na semana que passou estive para voltar por aqui, mas a bem da verdade é que os assuntos a serem abordados naquele momento em nada diferenciariam daqueles bem fundamentados pelo Mauro Loch, com suas análises irretocáveis acerca do futebol do Sport Club Internacional, ou a falta dele.

Utilizei-me dessa breve ausência para refletir acerca do meu azedume para com o time do Inter e principalmente o treinador Odair Hellmann. Não mudei muito meus conceitos quanto a ambos, mas pensei em ser mais benevolente ou menos chato pelo menos por um tempo, afinal, se até o Inter tirou umas férias em Atibaia eu também poderia voltar mais light.

Mas daí me surge o esboço para o maior jogo do ano que se avizinha, na próxima quarta-feira, e a escalação do pseudo treinador me trás 4 volantes. Sim, nobres patrícios da efusiva torcida Colorada, ainda não estou de borrachada. Eu disse quatro volantes mesmo, e escrevo também por extenso para não deixar qualquer dúvida. Ora, convenhamos, quem aqui não conhece da dificuldade que o Inter tem para fazer gol? Em sendo assim, qual a chance real de dar certo um time com 4 volantes sem que ninguém saiba armar uma jogada? Pois é.

Pois é.

Impressionante como Odair tem a habilidade de irritar o torcedor já na semana da véspera. Mais uma vez se sabe que o Inter vai a São Paulo pelo empate o que fatalmente se confunde com “chama derrota”. Não querer ganhar é um caminho muito tênue para perder e não para empatar, Sr. Odair Hellmann. Imaginei que a esta altura, com quase 21 meses no cargo, já tivesse aprendido. Pelo visto não. Talvez nunca o faça, enfim. Não sei se Roth teria tamanha coragem de inventar 4 volantes. Teria né? Eis, então, seu mais súdito discípulo.

No mais, a coisa não tá pior porque a torcida está na ‘expectativa’ de contratações. Já chegou o Natanael, que vou me abster de comentar por enquanto. Talvez venha o Keno, que é um Pottker (bem) melhorado e um camisa 10, mesmo, esse ninguém sequer cogita. A base segue sendo tratada como sucata e o atacante Netto segue lá ao invés daqui. Mas o que importa é que está melhorando, segundo alguns. Melhorando de que jeito? Sonha com Keno e acorda com Trellez que, pasmem, ainda está aí.

Sorte a minha é que passou aquele azedume. Tô “bem tranquilo” enquanto aqui vos escrevo e na expectativa para esse mês de julho que vem forte para o Internacional. Que siga o baile e, ao seu final, não esteja o Internacional “escorando parede”. Do contrário, já sabemos até o que nos espera no ano que se direciona ao seu fim.

E pouco, daí, vão gostar de como terminou a festa. Melhor é dançar sempre com a moça mais bonita e depois levar pra casa. E ponto.

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