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Vejam que cada vez que surge a necessidade de chamar o sócio para decidir sobre alguma coisa no Internacional, pipocam notícias de contratações extravagantes: já foi Taison e Luiz Adriano, em época de eleições presidenciais; agora, Charles Aranguiz, Nacho Fernandez, Javier Pastore e, se duvidar, daqui a pouco vem Taison de novo e só não vem Luiz Adriano porque está no Palmeiras. E qual seria a bola da vez? A mudança estatutária, obviamente, que implicará no aumento do mandato do presidente, conselho de gestão todo eleito pelo voto e, o que parece chamar atenção, cláusula de barreira flutuante no que tange ao encaminhamento das eleições para o “pátio”. Não vou me ater a detalhes, mas já antecipo que serei contra. Por qual razão? Ora, as bandeiras defendidas pelo grupo que se perpetua no poder sugerem o interesse de permanecer no poder, e o que foi decidido, salvo uma interpretação errada minha, atenderam aos anseios da confraria.

Entonces, se hay gobierno soy contra.

Deixo claro que, noutras circunstâncias, até tenderia a votar no sim. Se muito bem lembro, os mandatos presidenciais no Inter eram de 3 anos, o que fora mudado quando conferiram um mandato tampão ao Fernando Carvalho, no fim dos anos 2000. Me corrijam se eu estiver errado, por favor. É verdade que 2 anos já aparece muito quando nada de produtivo se está fazendo, mas, sei lá, talvez um mandato apenas, e de 3 anos seja mais lógico. Claro que a proposta não é essa, então, eis um ponto bastante controverso. Ainda assim, em votação fechada, concordaria também com isso meio que a contragosto. Nos demais pontos, parece que impõe ideal mais democrático e transparente, tornando mais fácil decidir e concordar.

Mas, a bem da verdade, é que algo motiva os que aí estão em querer a aprovar dessa forma e, convenhamos, não vale o risco. Pode ser pobre o meu argumento, mas estou numa fase do contra da minha vida, em muitos aspectos, principalmente no que toca aos assuntos relativos ao Internacional.

Então, meus caros patrícios Colorados, não havemos de nos iludir muito com essa promessa de reforços famosos, eis que sequer dinheiro para pagar as contas básicas parece que temos. Estão cobrando o pagamento do Victor Cuesta, o que é uma várzea e acentua ao Inter a fama de mau pagador. Aliás, isso só me deixa ainda mais irritado quando já sei que vão torrar dinheiro com Guilherme Parede, que até pode ser boa pessoa, voluntarioso, mas que para jogar no Internacional nem se nascer de novo. Incrível como gostam de rasgar dinheiro.

Incrível como gostam de rasgar dinheiro.

Em sendo assim, vou acreditar mesmo quando ver o jogador descendo no aeroporto e não só isso, quando estiver vestido com o nosso manto após o contrato assinado, com duas testemunhas e, quiçá, firmado em cartório. Enquanto isso não acontecer, seguirei pensando que querem me iludir e de ilusão em se tratando de Inter o inferno está cheio.

Apesar da cortina de fumaça, pois, meu voto é não. E ponto final.

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