Airton Kwitko

UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA

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Como desejado, Zago se foi. Um fantoche, uma marionete, um nada de útil.

Retomo a questão da (ir)responsabilidade pelos desmandos: os dirigentes atuais que o contrataram. E rebobinando a fita (lembram disso?): os seus antecessores foram os (ir) responsáveis pelo rebaixamento, e indo mais para trás, os antecessores desses encaminharam o rebaixamento.

O padrão “MIG” de administrar se perpetua; acho que esse Movimento deveria mudar de nome: porque Inter Grande? O que mais fizeram nesses longos anos foi apequenar o clube. Deveria se chamar “MIP”: Movimento Inter Pequeno.

Quando a vaca vai para o brejo ou a avó cai do telhado e está em coma induzido, despedem alguém que contrataram; aí é fácil: sempre se acha um culpado. As convicções de meses atrás se transformam em novas convicções que por sua vez, serão trocadas por outras e assim, indefinidamente.

O que não se diz é como pode um clube que se pretende grande – até pelo que gasta por mês apenas no futebol – ter esse padrão de comportamento, bem paradigmático na contratação/demissão desse indivíduo. Há poucos meses ele era o bom, e sua entourage idem: tanto que junto com a peça veio seu auxiliar (Galeano) e o preparador físico (Carlos Pacheco). O bando foi embora junto, como veio.

Gentes!!!!!   Que tanta inovação tem/tinha Zago que sem esses penduricalhos (parecem os peixinhos que acompanham o tubarão e comem os restos: os rêmoras me ajuda o Google) não poderia trabalhar? Que segredos troca com seu auxiliar que só ele pode ficar perto do deus? Que tanto sabe o preparador físico que outros no clube têm que ser mandados embora para dar espaço ao novo?

O clube que traz um novo treinador sempre compra o “pacote” de acessórios e para que? Ah! O treinador tem confiança neles. É? Então desconfia de outros? Contrata-se um treinador ou um paranóico? Por favor, vamos parar com essa putaria.

A direção acerta em mandar embora (ponto para o cravo) mas errou ao contratá-lo (bingo! Ferradura). Afinal, a multa pela demissão não sai dos bolsos deles. E esse é o padrão MIP de administrar. Qualquer inferência que o eventual leitor faça com pata e seu respectivo animal não é mera coincidência de exercício mental. E se desejar, pode até imaginar de quem é a pata…

Me permito discordar do “boss” que em post anterior assim inicia: “Mudamos o time…a direção, o técnico…”. Dessa tríade não mudamos a direção. A longevidade sem oposição os deixou arrogantes e limitados. Façam o que fizerem, pouco importa: a nova diretoria é sempre do MIP. E aí até se permitem ser pouco inteligentes, pois essas falhas recorrentes atentam contra todo e qualquer tipo de “negócio”, se é que me explico. Vá lá que nas compras seguem mestres em pagar até mais do que valem os comprados, mas nas vendas uma coisa é ter alguma coisa para vender da série “A” e outra é ter jogadores que disputam a série “B”.

MIP, te liga! A causa do time é secundária, mas os “negócios particulares” têm prioridade. Então, pessoal, todos juntos, a uma só voz, comigo, agora:

VAMOS MELHORAR!  TUDO PELO “NEGÓCIO”!

Por favor, não me agradeçam pela sugestão. Numa linguagem conhecida para que entendam: prefiro uma comissão quase simbólica, uns 3-4 milhões de euros em notas não marcadas, sem mala please, mas escondidas em peças de picanhas de Aberdeen-Angus (podem mesclar com alguns entrecots).

Dominado pela euforia desse momento, não sei bem porquê,  me ocorreu uma música da minha época com o genial Miltinho: Cara de palhaço. Me identifico com ela quando assisto o MIP dirigindo.

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