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Atenção:

Qualquer semelhança com fatos vivos e referências à pessoas mais vivas ainda não é mera coincidência.

E cuidado: esse post pode conter traços de humor.  

Tempos de perplexidades sobre o time, jogadores, treinador, preparo físico. O BV respira e transpira esse estado de vacilação, dúvida, indecisão. Eneas tem um post com esse título: Alguém explica? Surgiram inúmeras explicações, todas pertinentes, fundamentadas. Temos uma explicação? Nesse momento me parece que sim e não. Como se observa, sou uma pessoa de convicções e de posicionamentos  firmes e decididos.

Penso que o que há é uma vasta gama de perplexidades. Também tenho algumas.

PERPLEXIDADE 1: O time se movimenta por 45 minutos do primeiro tempo e mais 20 do segundo; dai em diante acabou o gás. Por isso o sufoco que tomamos no final e me pergunto: se tomamos esse sufoco é porque os outros estão ainda correndo e nós, porque não?

Entra treinador com sua equipe, sai treinador e leva sua equipe, entra outro e sai com tudo, etc, e o mesmo despreparo segue seguindo. Preparadores físicos do Inter têm na hierarquia de comando acima deles esse Carraveta, cujo cargo é Coordenador da Preparação Física. Então, ele coordena o que se faz, certo? Errado!

Como com a web tudo se sabe, achei pérolas ditas por esse Senhor em 12/06/2017 (agora) aqui: https://tinyurl.com/y9vk528k .

Como essas:

“Nunca me envolvi no treinamento físico do time. Minha função é trabalhar na recuperação de atletas após lesão.” AK: Como? O Coordenador não tem esse envolvimento?

“A queda de rendimento não é por questões físicas. Mas por erros de posicionamento ou escalação dos atletas.” AK: Deu uma pedrada em todos os técnicos. Caiu fora do problema; tirou o seu da reta, para ser bem claro.

Então ficamos assim: há um coordenador de preparação física que não se envolve na mesma e que dá pitacos públicos e notórios sobre erros cometidos por treinadores. Esse senhor tem muita sorte em ter os patrões que tem; se fosse meu empregado já estaria despedido há muito tempo.

Esse senhor é tido como sumidade pois escreve livros. Tem uns 13 publicados. Pelo visto tem bastante tempo para escrever; não deve trabalhar muito. Entre os livros dois me chamaram a atenção pelos títulos (não vou ler nunca nada dele): “Futebol: a Formação de Times Competitivos” e “O Enigma da Preparação Física no Futebol”.

Está aí a origem do termo “competitivo” que Guto, o qual assim como eu leu a capa, aplicou para caracterizar o Cirino: é o Carraveta fazendo escola, aliás, tudo só na teoria pois time competitivo é o que o Inter menos é. E quanto ao tal enigma da preparação física: pelo visto segue sendo um sem solução.

PERPLEXIDADE 2: Tirar o seu da reta e inventar desculpas parece ser a prática mais difundida entre os plantonistas da vez, seja como treineiro, seja como diretor agraciado com seu carguinho que tanto lhe enobrece.  Mas “the Oscar goes to…” para Guto Ferreira com sua performance fantástica, discurso vazio e a referência à sequencia cruel de jogos. Inter disputa a Champions League, a Libertadores, a Sul America vá lá? Não: compete na Série B do Campeonato Brasileiro e a tão temida e cruel sequencia de jogos prevê o Boa (eu prefiro sempre a boa), Criciúma aí gente, Ceará, CRB das Alagoas e paro por aqui, afogado em lágrimas causadas por tanto mal que estão fazendo ao pobre do Inter . Uau!!!! Crueldade demais…..

Vamos nos debulhar em lágrimas juntos ao ver esse vídeo mas já alerto: são cenas fortes, muito fortes.

PERPLEXIDADE 3: Fiquei estarrecido ao ver os Mapas de calor dos jogadores do Inter, principalmente dos seus atacantes e do D´Alessandro na linha lateral, tomando seu matecito e assistindo o “chogo” contra o Paraná. Juro que os mapas de calor me causaram um frio na espinha.

Procurei outros: achei desde a postura do time em campo, as dúvidas a respeito de qualquer coisa, o posicionamento retrancado nos segundos tempos, até imagens de torcedor desiludido e outro em posição digamos de torcedor, que é a parte que lhe cabe nessa esbórnia toda.

PERPLEXIDADE 4: Duas palavrinhas sobre a espetacular vitória de sábado contra o Brasil. Juro que a euforia do momento me levava a ter  mais amabilidade com o treineiro mas quando ele trocou um volante por um lateral para por um lateral como volante me deu tal choque de calor nos 3 neurônios que não consegui mais pensar bem dele.

Nota da redação: O posteiro (a pessoa que redige o post) já teve melhores momentos; a sequencia cruel de redigir posts sobre muitas vezes o nada do Inter, um verdadeiro vazio existencial, o estado do gramado (??), o frio, o vento de bombordo e os botões do controle remoto não lhe permitiram manter o já reconhecido padrão da alta qualidade e competitividade. Recomendamos a leitura do livro “O ser e o nada”, de Sartre, para amável compreensão desse momento cruel pelo qual passa o posteiro, tendo que conviver com tantas perplexidades.  Sentimos por ele e nos desculpamos pelo conteúdo desse post.

 

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